8 de abril de 2015

Até

Inocente até o momento
em que o corpo pede
e se faz doce

Inconsequente até o ponto
em que a mente diz
e lhe impõe limites

Sensorial até o ápice
Quando tudo chega
e o expirar suspira

Rápido e lento
Até a margem
quando não há tempo

Tempo, tempo…
Até o fim
que se faz morte

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